004 – Críticas a POO – Programação Orientada a Objetos

Playlist do Curso de Programação Orientada a Objetos POO

Críticas à POO

As críticas mais recorrentes à POO podem ser resumidas em: 1) não satisfazer os objetivos de reusabilidade e modularidade, e 2) a ênfase demasiada em design e modelamento de software em detrimento de outros aspectos (computabilidade/algoritmos).

Não há consenso de que a POO realmente seja útil para modelar a realidade, tampouco se modelar a realidade é um objetivo pertinente. A premissa de que ‘a POO é apropriada para modelar sistemas complexos com comportamentos complexos’, contrasta com o renomado princípio KISS. Linguagens naturais não compartilham da estratégia usual na POO: ‘priorizar coisas ao invés de ações’, o que leva muitas vezes a representações contorcidas.[4] A POO muitas vezes é realizada sem uma representação transparente do fluxo de controle (ordem das instruções), o que tem se tornado uma desvantagem com a relevância, acentuada nos últimos anos, do processamento paralelo. Outras críticas usuais incluem: a POO é ‘intrinsecamente menos eficiente’ que o código procedural, em geral demora mais para compilar, e tende a ser extremamente complexa.